terça-feira, 27 de março de 2012

Quando me deito




Quando me deito,
falo contigo, desejo encostar
a minha cabeça ao teu peito,
espero o conforto do teu afago,
enquanto eu suspiro e digo:
mais um dia foi ultrapassado.
Quando me deito,
pego na tua palavra,
imagino as histórias do passado.
As vitórias que conquistámos,
perseguições às tuas gerações.
Quando me deito, 
olho para o meu empenho,
será que te estou a agradar?
só me posso humilhar...
não sou digno do  teu amor,
do teu abraço.
Quando me deito,
peço perdão pelo meu pecado
e digo:
não sou digno de estar ao teu lado!
então,
quando me deito,
sinto o fogo a inundar o meu coração.
Tu já tens o perdão.
Diz-me o Senhor na sua compaixão.
Tão grande é o teu amor por nós...
Tão grande foi o sacrifício 
que fizeste por nós.
Então, 
quando me deito,
agradeço por me abraçares
ao teu peito,
como sempre tens feito...


para a honra e glória do Senhor!

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